Na semana passada, a ministra Matilde Ribeiro cometeu uma frase infeliz sobre assunto que deveria buscar entendimento.
Como nós aqui do Blog comemos mosca em relação ao assunto (como se dizia antigamente quando um assunto importante era negligenciado), nos peneticiamos agora com esse breve comentário do internauta Júnio Ferreira, leitor atento e esclarecido desta coluna eletrônica.
A colocação serve, no mínimo, para que se abra um debate sobre a questão racial.
Júlio FerreiraRecife -PE Ao afirmar que "não é preconceito negro odiar branco, é uma coisa natural", a Ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Promoção e Igualdade Racial, foi de uma irresponsabilidade inaceitável para alguém que ocupa um cargo de tamanha importância.
Sua postura deixa claro que ocupa a pasta, não como uma técnica capacitada a programar políticas de aproximação entre os cidadãos, independente de sua raça ou etnia, mas sim como uma militante ativa de um desses movimentos negros radicais, que insistem em viver como se fossem mais africanos do quem nasce na África, e fazem do confronto e do revanchismo suas principais bandeiras de luta.
O fato é grave, e deveria merecer uma atenção especial das autoridades competentes, por se tratar de uma explicita incitação ao confronto racial, com o agravante de que foi protagonizado exatamente por quem é pago pelo erário público, para buscar o estabelecimento de boas regras de convivência inter-racial. julioferreira@superig.com.br