Dois incidentes marcaram o espetáculo da Paixão de Cristo de Nova Jerusalém na noite dedicada ao presidente Lula.
Mas nenhum deles envolveu o presidente. Às 18h, o prefeito de Brejo da Madre de Deus, Roberto Asfora (PSDB), foi barrado na entrada da cidade-teatro.
Na véspera, ele dissera que entraria de todo jeito, pois era convidado de Lula e do governador, Eduardo Campos.
A assessoria da Sociedade Teatral de Fazenda Nova (STFN) justificou a medida dizendo que Asfora atrapalha os planos da entidade.
Já o assessor de Asfora, João Neto, conhecido como "Carga Pesada", atribuiu sua não-admissão ao não-pagamento de impostos, no valor de R$ 4,5 milhões, por parte da STFN.
No outro incidente, o ex-deputado Severino Cavalcanti, que renunciou em meio a denúncias de que receberia um "mensalinho" de um dono de restaurante, tentou sentar na primeira fila, onde estavam Lula, Eduardo e a primeira-dama do Estado, Renata Campos.
Foi convidado por um segurança a se retirar.
Contentou-se em ficar na segunda fila.