Acabou a apresentação especial do espetáculo da Paixão de Cristo para o presidente Lula e cerca de mil convidados, em Nova Jerusalém.

O presidente fez questão de subir ao palco da Ressureição e cumprimentar, um a um, os principais atores da peça.

Entre eles, os globais Carmo Della Vecchia (Cristo), Francisco Cuoco (Herodes), Herson Capri (Pilatos) e Grazzi Massafera (Maria Madalena).

De cima do palco, acompanhado pelo governador Eduardo Campos, Lula falou para a multidão por dez minutos.

Não houve coletiva à Imprensa.

Em seu discurso, o presidente agradeceu à direção do espetáculo, que antecipou em um dia a apresentação especial.

Só assim ele pôde vir a Pernambuco, já que viaja nesta sexta, 30, para os Estados Unidos - onde, no sábado, encontra o presidente George W.

Bush.

Lula se disse alegre e emocionado.

Contou que conhecia a Paixão à distância, de ler e ver pela Iprensa.

Mas que nada se compara à grandiosidade de estar presente.

Também fez elogios ao criador do espetáculo, Plínio Pacheco, já falecido. "Um gaúcho que se mete nas brenhas de Pernambuco já nasceu pernambucano", afirmou. "Era gaúcho por acaso".

Para o presidente, a Paixão é um exemplo da criatividade do "nosso povo".

E arrematou: "Se alguém tinha dúvida de que Deus nasceu aqui, eu acho que foi aqui que ele nasceu".

O Blog pergunta.

Aqui no Brasil?

Ou, mais precisamente, aqui em Pernambuco?

O presidente participa, agora, de um coquetel para 200 convidados, animado por um forró pé-de-serra.

A Imprensa não tem acesso.

Lula volta ainda hoje para dormir no Recife, onde nesta sexta tem compromissos com o prefeito João Paulo.

Ouça aqui os discursos de Lula e Eduardo, gravados pela Rádio Jornal.