Por Giovanni Sandes A companhia aérea portuguesa TAP cobrou dos Estados nordestinos maior qualidade e continuidade na promoção da região na Europa, em especial em Portugal.
O vice-presidente da empresa, Luiz da Gama Mór, falou que as ações dos governos estaduais se resumem a participação em algumas feiras internacionais e contatos esporádicos com operadores. "Não dá para ir à Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), no início do ano, e depois não fazer mais nada, não correr atrás do feedback (retorno).
As férias deles são em julho, agosto e setembro.
Então, o ideal é fazer ações em maio e junho", disse, agora há pouco, em coletiva de imprensa no Recife Palace Hotel, em Boa Viagem.
Mór defendeu a organização do destino pelos Estados e não pelos operadores ou companhias aéreas. "Temos que evitar a \commoditização\ dos destinos, que acontece quando se comparam destinos totalmente diferentes apenas com base na diferença de preços. É preciso que o turista e operador, ao mencionar Salvador, Maceió ou Natal, saiba o conceito que está por trás de cada palavra.
E quem tem que construir o conceito é o estado e não as empresas", afirmou.
Segundo ele, mesmo a Bahia, que tradicionalmente fazia a divulgação profissional do destino, agora esmoreceu na tarefa. "Atualmente, não está acontecendo nada."