Procurada durante a tarde desta terça pelo Blog, a deputada Elina Carneiro (PSB) disse por meio de sua assessoria que não vai se pronunciar sobre o acordo trabalhista firmado entre a sua irmã, Solange Manoela, e a Fundação Yapoatan, vinculada à prefeitura de Jaboatão.

Mas adiantou que Solange ou a advogada Maria Tenório de Moura, que representa sua irmã no processo, deve falar em coletiva à Imprensa ainda esta semana.

O acordo, firmado em janeiro e suspenso desde a semana passada por liminar do Tribunal Regional do Trabalho, previa o pagamento de R$ 800 mil a Solange, ex-funcionária comissionada da Fundação, e mais R$ 160 mil como honorários advocatícios.

Solange reclama na justiça indenização por acidente no trabalho que teria acontecido em dezembro de 98, na Fundação Yapoatan, quando Elina era presidente da entidade e Newton Carneiro, pai das duas, exercia seu primeiro mandato como prefeito de Jaboatão.

Nesta quarta, 21, o Procurador do Trabalho Renato Saraiva ouvirá quatro pessoas ligadas à Fundação Yapoatan: a presidente Julieta Pontes, a diretora Maria Sizenalda Timóteo, o chefe de gabinete Alexandre D.

Gomes e a advogada Fernanda Campos Casado Lima.

Saraiva trabalha para colher mais informações que possam basear uma nova ação a ser movida pelo Ministério Público do Trabalho.

Dessa vez pedindo a anulação definitiva do acordo.