A assessoria do ex-governador José Mendonça Filho (PFL) rebateu, já na tarde de hoje mesmo, as informações divulgados pelo governo atual sobre a área da Saúde.
Por meio de uma nota oficial, diz que o governo Eduardo Campos manipula números e informações, com o objetivo de iludir a opinião pública, uma vez que ainda não desceu do palanque.
Dirigida à Opinião Pública de Pernambuco, a nota apresenta como explicação para o suposto déficit a inclusão de receitas do SUS de novembro e dezembro de 2006 como janeiro de 2007, por terem sido repassadas no início do ano.
Veja a íntegra Perto de completar 100 dias, o Governo Eduardo ainda não disse a que veio.
Diante das cobranças da opinião pública, volta a manipular números, desta vez com a área da Saúde.
O atual Governo deveria seguir o conselho do presidente da República: com Saúde não se brinca. 1 – Não é verdade que o Governo Jarbas/Mendonça tenha deixado um débito de R$ 66 milhões.
Todos os débitos deixados como restos a pagar tinham programação financeira com repasses do Sistema Único de Saúde e do Tesouro Estadual; Como é exigência do próprio Ministério da Saúde os pagamentos com recursos do SUS só podem ser realizados após a análise e conferência das faturas dos hospitais, o que acontece em média num prazo de 90 dias 2 – Os pernambucanos ainda se lembram qual era a real situação da Saúde Pública em janeiro de 1999, quando Jarbas Vasconcelos e Mendonça Filho assumiram o Governo.
Uma herança deixada pelo então secretário da Fazenda Eduardo Campos e o então vice-governador Jorge Gomes, hora secretário da Saúde.
Tratava-se do maior passivo do Governo, que a Gestão Jarbas/Mendonça passou anos para liquidar 3 – Na tentativa de forçar um débito na Saúde, o atual Governo manipula os dados e deve estar computando como receita de janeiro de 2007, os recursos repassados pelo SUS no início deste ano, mas que são referentes aos meses de novembro e dezembro de 2006 e deveriam ser contabilizados como tal 4 –Um prova que o atual Governo manipula os números é apresentar um saldo negativo de R$ 7 milhões de despesas não-empenhadas.
Qualquer gestor público sabe que despesa não empenhada não se constitui débito, por ser um serviço não prestado 5 – Todos os recursos do SUS foram aplicados nos hospitais da rede estadual de Saúde, cumprindo os princípios estabelecidos pelo Sistema Único de Saúde 6 – Durante oito anos, os Governos Jarbas/Mendonça fizeram um esforço para recuperar a estrutura dos hospitais públicos do Estado e para duplicar as vagas nas UTIs do Estado.
Foram construídos ou reformados 35 unidades hospitalares, num investimento de R$ 70 milhões; foi criada a Unidade de Célula Tronco no Hospital Agamenon Magalhães, para tratamento de acidentes cardiovasculares, 96% da população atendida pelo Programa de Agentes Comunitários de Saúde e reduzida a mortalidade infantil (de 33,90 para 19,17) 7 - Os Governos Jarbas/Mendonça lamentam que o atual governo, em vez de estar trabalhando para construir os hospitais que prometeu, ainda esteja em cima do palanque como se candidato fosse.
Como já tentou fazer com outras áreas da administração pública estadual, o Governo Eduardo manipula números, informações com o objetivo claro de confundir a opinião pública.
Mas os pernambucanos sabem separar a verdade do ilusionismo, a vontade de administrar do palanque eleitoral – do qual o PSB ainda não desceu.