Por Teresa Leitão Quero saudar a todo(a)s o(a)s trabalhadores e trabalhadoras em educação nesta primeira assembléia geral do SINTEPE do ano letivo 2007.

Ao mesmo tempo saúdo a luta desta categoria por educação de qualidade, pela democratização do ensino e pela valorização profissional.

O ano de 2007 se inicia com grandes expectativas para a educação em todo o Brasil.

A aprovação do FUNDEB no Congreso Nacional não só reestrutura o financiamento da educação básica, como concretiza a implementação do piso salarial e a definição da identidade profissional da nossa categoria.

Isso é fruto da luta e da mobilização que deram forma de lei a um sonho legítimo dos educadores e das educadoras do Brasil.

Mas certamente haveremos de ter novas jornadas de luta e de mobilização para tirar a lei do papel e conquistarmos melhores referenciais para a educação, fundados em salários dignos, formação condizente e possibilidades de carreira profissional.

Todo esse ciclo repercutirá em Pernambuco e os ventos da mudança positiva são esperados com ansiedade por todo(a)s nós, em especial em uma área tão carente, com tantas demandas e pendências como é a educação.

Neste sentido, quero reafirmar o meu compromisso com esta categoria e com a luta pela educação.

Na condição de presidente da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa, função que assumi em fevereiro de 2007, quero colocar este espaço a disposição do debate e da representação das grandes causas de todo(a)s que militam na educação em Pernambuco: a categoria, os estudantes, os pais e as mães, as instituições públicas e privadas.

Desejo que a campanha salarial educacional de 2007 seja vitoriosa.

Que as conquistas tenham o doce sabor da luta coletiva.

Que a luta coletiva expresse a força da responsabilidade compartilhada e que esse partilha nos leve, cada um e cada uma, a agir como educadore(a)s do novo tempo, previsto por Paulo Freire: Tempo do afeto e da amorosidade cidadã, tempo da autonomia intelectual, tempo da denúncia e do anúncio, tempo dos que se tornam educadore(a)s no convívio com seus aluno(a)s, tempo dos que acreditam que é possível defender a vida e viabilizar o amor.

E, sobretudo tempo de reafirmar que sem educação a sociedade não se transforma.

Contem comigo.

A luta continua!