Depois de discutir com um pequeno comerciante, na porta de um hospital, em São Paulo, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do PFL, agora enfrenta a ira dos gays da cidade.
Como Sampa diz que é maior em tudo, deve ser a maior comunidade gay do Brasil.
Pois bem, o homem assinou um veto a criminalização do homofobismo, um coisa já consensual até em Serra Talhada de Inocêncio Oliveira, conforme já antecipou com exclusividade o ex-Blog do JC, em 22 de dezembro do ano passado.
Veja aqui O pau encima dele vai cantar hoje, com um ato que está sendo chamado de "São Paulo diz não à homofobia", encabeçado por uma deputada moderninha do PT.
Paciência, viu prefeito.
Não vá sair no braço de novo!
Veja a convocação.
Políticos e militantes pedem a punição para crimes de ódio contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais.
O ato será hoje, 14/03, na Câmara dos Vereadores de São Paulo e conta com o apoio, entre outros, do gabinete da Vereadora Soninha (PT-SP) e Carlos Gianazzi (PSOL-SP), da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, da setorial GLBT do PT e do Instituto Édson Néris.
A violência contra a população GLBT (gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros) na cidade de São Paulo tem se feito cada vez mais presente e visível, segundo a entidade.
A manifestação de preconceitos relacionados a orientação sexual e identidade de gênero é muitas vezes tida como se fosse "natural".
A cidade que abriga - e lucra com - a maior parada do mundo precisa garantir os direitos de todos/as os/as cidadãos/ãs, inclusive os/as GLBT.
O recente veto do prefeito Gilberto Kassab à lei que penalizaria a discriminação deixou os paulistanos mais expostos à violência homofóbica, uma vez que essa negativa reforça as práticas daqueles que vitimizam GLBTTs e cria um discurso contra os Direitos Humanos dessa população.
Um novo projeto de lei contra a discriminação a GLBT está sendo apresentado esta semana na Câmara e é preciso que os vereadores saibam que estamos de olho e queremos ver esse projeto aprovado.