Sem alarde, a Secretaria de Defesa Social abriu um processo contra um policial civil dono de empresa privada de segurança.
O processo foi aberto no último dia 09 de março de 2007, pelo corregedor geral da SDS, José Luiz O.
Júnior, por meio da portaria nº 077/2007.
Quem entregou o policial civil Edival Silva, com um ofício, foi a Delegacia de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, após uma fiscalização junto à empresa de segurança privada Siga Serviços de Segurança Ltda, em setembro de 06.
A firma era registrada em nome de sua esposa, Rosemary Pedrosa da Silva, e de sua cunhada, Maria do Bomparto Pedrosa.
Oficialmente, o policial exercia a função de coordenação e orientação dos serviços prestados, mas em depoimento o policial reportou-se à empresa de segurança como de sua propriedade.
Segundo a SDS, o policial civil violou o código de conduta da corporação, passando a responder um processo administrativo disciplinar.
A decisão vem causando espécie na corporação, considerando coronéis e delegados também colocam empresas nos nomes de parentes.