O Sistema FIRJAN, a Fiepe do Rio de janeiro, aproveitou a passagem do presidente americano para chamar atenção para os prejuízos que a aplicação pelo Brasil do princípio de reciprocidade da exigência de vistos tem trazido ao país na forma como é conduzido hoje.
Seu impacto negativo sobre o fluxo de turistas estrangeiros, em especial de norte-americanos, reflete-se diretamente em menor geração de emprego e renda em um dos setores de maior dinamismo, não só do Rio de Janeiro, mas de todo o país. “A FIRJAN não busca questionar a reciprocidade de exigência de visto, princípio legítimo internacionalmente e cuja aplicação é uma decisão soberana.
Entretanto, entende como necessário que haja flexibilizações da lei, em conjunto com ações visando à redução da burocracia e dos custos para a emissão de vistos aos turistas estrangeiros”.
Nesse sentido, os empresários fluminenses – que consideram essa questão como prioritária para o Estado, tendo-a incluído no Mapa de Desenvolvimento do Rio de Janeiro – esperam que o assunto possa voltar a ser debatido nacionalmente sob a condução do Governo Federal e da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, para que se encontre soluções que permitam que a questão da reciprocidade não continue a afetar negativamente os setores de turismo brasileiro e fluminense.