Jorge CavalcantiEspecial para o Blog Quem esperava uma definição hoje da Assembléia Legislativa sobre o projeto antinepotismo para os deputados estaduais pode aguardar mais um pouco.
Apesar da reunião no final da tarde de hoje, os membros da mesa diretora e os líderes partidários não chegaram a um consenso sobre o grau de parentesco que a matéria vai atingir.
Segundo o presidente Guilherme Uchôa (PDT), alguns parlamentares defenderam que o projeto seja igual aos enviados pelo Executivo e Tribunal de Contas do Estado (TCE), que barram a contratação de parentes até terceiro grau.
Apenas primos não seriam atingidos por esse critério.
Já outros deputados defendem uma proibição mais branda, baseada na legislação eleitoral, que impede uma candidatura de um familiar até segundo grau do chefe do Executivo.
Uchôa garantiu que vai pedir amanhã, à procuradoria-geral da Casa, um esboço do projeto, deixando em aberto apenas a extensão da proibição.
O presidente disse ainda que a Assembléia tende a seguir a linha do projeto antinepotismo que a Câmara dos Deputados por ventura venha a aprovar, assim como foi nos casos do fim do jetom e da redução do recesso parlamentar. “Apesar da discordância, uma coisa é certa: a Assembléia vai elaborar um projeto contra o nepotismo”, disse Uchôa, frisando que a matéria também vai coibir a contratação de parentes entre os gabinetes, o chamado nepotismo cruzado.
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