Embora tenha vetado a construção de imóveis ou estradas no istmo que liga a Reserva do Paiva ao Pontal do Paiva (a famosa Ilha do Amor), a Agência Estadual de Recursos Hídricos (CPRH) liberou o grupo Odebrecht parainstalar no local uma marina.
Para a CPRH, o equipamento pode ajudar a conter justamente o processo de erosão ao qual as áreas do istmo e do pontal vêm sendo submetidas.
O ex-Blog do JC revelou hoje, mais cedo, que a Agência barrou a construção de parte do projeto da Reserva do Paiva, da Odebrecht e da família Brennand, justamente na área do Pontal do Paiva.
O projeto, avaliado em R$ 1,6 bilhão, prevê, entre outros equipamentos, dois resorts, seis hotéis e dez condomínios residenciais. “É certo que se pode pensar na simples construção de uma proteção na margem do rio, uma intervenção que tenha tão somente esta função, excluindo-se a marina.
Mas é mais racional poder-se aliar duas utilidades em um único equipamento.
Sob esta ótica, a solução alternativa apresentada no Projeto Modificativo do Loteamento Praia do Paiva, em princípio, afigura-se como indicada, pois carece de um mínimo de intervenções para fixação dos equipamentos, os quais são flutuantes e afastados das margens, ou seja, desempenham o papel de atenuadores de energia das águas, convivem com eventual vegetação nas margens e dispensam dragagens".
A marina terá 56 vagas.
Sua localização, contudo, está indefinida.
Serão estudados dois pontos, ambos no istmo.