O governador Eduardo Campos aproveitou o encontro com os bispos da CNBB para renovar promessas de mudança social. “É preciso muita disposição e trabalho para mudar a realidade de grande parte do nosso povo”, afirmou.
Segundo o governo do Estado, o encontro tem uma importância histórica, pois acontece 50 anos após a reunião entre a CNBB e representantes do Estado, que precedeu a fundação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
O Governo do Estado vai trabalhar em parceria com Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em áreas estratégicas para Pernambuco.
A primeira reunião entre as duas partes ocorreu, nesta terça-feira (27.02), na sede da CNBB (Regional Nordeste II).
Durante o encontro, oito bispos de todas as regiões de Pernambuco apresentaram os setores mais deficitários e as principais necessidades das populações que vivem na Zona da Mata, no Agreste, no Sertão e na Região Metropolitana do Estado. “Esse encontro marca a retomada de uma visão progressista, com foco no desenvolvimento econômico e social de Pernambuco”, defendeu Eduardo, que compareceu ao encontro acompanhado pela primeira-dama, Renata Campos, pelo vice-governador João Lyra Neto, nove secretários estaduais, além do controlador-geral do Estado, Ricardo Dantas.
O governador ainda deixou clara a importância dos Movimentos Sociais e da Igreja na busca de soluções para problemas que atingem os pernambucanos, como a falta d’ água no semi-árido e as deficiências registradas na rede estadual de ensino. “Essa reunião foi de grande importância para nós compartilharmos preocupações comuns à Igreja e ao Estado”, disse o arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho.
A equipe do Governo foi recebida pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom José Cardoso Sobrinho, na companhia dos representantes da Igreja de todo Estado.
Depois do café da manhã oferecido pela CNBB, os bispos de cada região de Pernambuco apresentaram um documento com as principais reivindicações das áreas onde atuam.
Ao final, o governador esclareceu algumas questões sobre o trabalho já iniciado pelo governo e aproveitou o momento para já encaminhar algumas demandas iniciais aos secretários responsáveis.
Um novo encontro entre a Igreja e representantes do Estado foi marcado para 23 de abril.