O debate na Assembléia Legislativa em torno do nepotismo está só começando, com o envio do projeto de lei pelo Executivo, na sexta-feira, um dia depois que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) também enviou uma proposta neste sentido.
O deputado Alberto Feitosa, do PL, defende que haja flexibilidade para a proibição de parentes pela administração pública, especialmente em prefeituras do interior. “No meu gabinete, não tem nenhum, mas o que deve prevalecer é a qualificação e a ética.
Temos que criar limites.
Numa cidade pequena, onde quase todo mundo é primo, como é que fica?
Não tendo muita gente qualificada para assumir o cargo, deveríamos pensar em alguma flexibilidade”, defende Alberto Feitosa.
Pode não ser o seu caso, mas na AL, pelo que se fala nos bastidores, tem gabinete coalhado de parentes.
O próprio poder terá que em breve enfrentar essa questão, já que vai apresentar e aprovar leis para os demais poderes.