Segundo a direção nacional do PC, um dos filiados de maior peso será um dissidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), de Roberto Jefferson.
O deputado federal Charles Lucena (PTB-PE) já anunciou que se mudará para a nova sigla.
A mulher de Lucena, Simone Lucena, dirigirá o diretório do partido em Pernambuco.
Segundo Moreno, o partido será "conservador no tocante às questões morais, mas progressista no que se refere aos temas socias".
Está em fase de coleta de 500 mil assinaturas para ter estatudo aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O objetivo do PC é recolher as 500 mil assinaturas necessárias antes de outubro, quando encerra-se o prazo para filiações partidárias dos candidatos para 2008.
Mas, para o caso de não conseguir cumprir o prazo, o PC já estuda outra alternativa.
Pretende questionar no Supremo Tribunal Federal (STF) a necessidade das assinaturas. "Velhos partidos não tinham que apresentar assinaturas.
Queremos igualdade de direitos." A ação deve ser protocolada em 20 dias.
Caso não consiga nem assinaturas e nem ganhe a ação, o partido deve apenas articular alianças para 2008.
No entanto, em 2010 a legenda não deve passar em branco: lançará candidatura própria à presidência. "O bancário trabalha com a caneta, o açougueiro com faca e o partido com o candidato.
Sairemos com candidato próprio." O nome do Presidenciável, ainda não definido, segundo Ronaldo Moreno, será escolhido entre filiados do "meio eclesiástico".
Será uma pessoa com reputação ilibada.
Pode ser tanto do meio católico quanto do meio evangélico.
Nós, cristãos, estamos cansados dessa bandalheira."