Por Giovanni Sandes Da Editoria de Economia Uma "abordagem" nova de assaltos parece ter se tornado freqüente neste Carnaval.
Pode até não ser exclusividade do Bairro do Recife, mas pelo menos nas últimas duas noites, quando este repórter foi curtir o Carnaval Multicultural, presenciou e ouviu relatos sobre o novíssimo “batidão”.
Agora, em vez de um “singelo” furto, com o ladrão retirando à base de habilidade e cara-de-pau celulares e dinheiro do bolso de foliões distraídos com a música e a beleza do Carnaval, os ladrões montam grupos, verdadeiros bondes da porrada, circulando entre a multidão, e, após escolher alguém para encher de socos, tapas e pontapés, ainda roubam os pertences da vítima.
Na noite da última segunda-feira, no intervalo entre o show da banda pernambucana Mellotrons e da Vanguart (MT), por volta das 21h45, no Rec-Beat, pude (pudemos, eu e um sem-número de foliões) observar como seis rapazes aparentando entre 15 e 20 anos aproximaram-se de outro jovem e começaram a espancá-lo.
Com o rapaz já caído, bastou vasculhar seus bolsos e levar telefone celular e dinheiro.
Resultado?
Além do prejuízo financeiro, hematomas e um corte no supercílio.
Os freqüentadores do Rec-Beat reclamam da falta de efetivo policial no local, ao lado do Paço Alfândega.
E foi na passagem entre o shopping e a Livraria Cultura que presenciei o batidão.
O irônico é que exatamente do outro lado do Paço, onde foram instalados banheiros públicos, geralmente há uma dupla de policias de plantão.
Vamos conferir o encerramento oficial do Carnaval e do festival Rec-Beat, ao som de Tom Zé.
Com sorte o único batidão que a gente vai presenciar serão aqueles das caixas de som.
Vai saber…