Além do governador Aécio Neves, de Minas Gerais, quem brilhou na casa de Alceu Valença, no sábado, foi o sobrinho dele, Tancredo Neves Neto.
Apesar do sobrenome famoso, o cara é de uma simplicidade ímpar.
Estava maravilhado com o Carnaval de Olinda, que só conheceu este ano, vindo direto do Aeroporto para a Cidade Alta. "A música, o povo, é tudo lindo.
Dá vontade de colocar uma fantasia e sair por aí", dizia.
Apresentado ao Blog do JC pelo governador Eduardo Campos, o rapaz disse que só não caía na folia porque estava com a noiva. "Sabe como é, só tenho olhos para ela".
Formado há cinco anos em medicina, hoje com 31 anos, Tancredo Neto disse que não tinha idéia da importância do avô quando ele faleceu, pois era muito pequeno, mas não descarta a vida política. "Quem sabe no futuro?".
Ajuda política não deve faltar. "Jamildo, não empulha o cara não, viu?", foi o recado do governador e cicerone, Eduardo Campos, em tom de brincadeira.
Nem tentei, nem era preciso.
Morador de BH, o rapaz só pensava no mar de Fernando de Noronha. "Quero colocar o pé na areia, tomar sol.
No Rio de Janeiro, eu também fico feliz, mas Noronha também é o máximo", diz, puxando ao tio, amante da vida noturna carioca.
Vindo do Galo da Madrugada, já muito descontraído depois de várias doses, o tio não tinha condições mais de dar entrevista, nem poderia, depois de já ter sido perseguido pelo batalhão de repórteres que o assediaram durante todo o dia.
Não era preciso.
Nem tentei.