Da Folha de São Paulo Piadas de salão no último Carnaval, máscaras dos personagens acusados de envolvimento no mensalão seguem nas prateleiras das lojas neste ano, mas já não fazem o mesmo sucesso.Proprietário de uma fábrica de máscaras e adereços do Rio, o empresário Armando Valles, 81, diz ter produzido cerca de 10 mil máscaras de políticos em 2006.

Agora, sem eleição nem sessões ao vivo de CPIs, a expectativa é vender 4.000 peças.Para atrair os foliões, Valles conta com um velho campeão de vendas: o presidente Lula, que é apresentado nas versões "sindicalista" e "Paz e Amor". "E este vende muito mais", conta Valles.Além dele, as apostas deste ano são as máscaras de Sérgio Cabral (PMDB), governador do Rio, e do tucano Geraldo Alckmin, candidato derrotado à Presidência em 2006.