Segundo os auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE), há necessidade de se analisar melhor a economicidade do certame bem como as justificativas da Secretaria de Saúde para a contratação de quase 7 mil pessoas, objeto de uma licitação polêmica e suspeita de irregularidades.

Segundo os técnicos do TCE, em 24/04/2006 o TCE julgou irregular uma auditoria especial realizada na Secretaria de Saúde pela contratação de 1.800 funcionários sem concurso público através das mesmas empresas SOSERVI, LÍBER e ADLIM.

O documento apresentou pelo menos três conclusões intrigantes: a) houve contratação de pessoal para desempenhar funções iguais às de cargos existentes no quadro de pessoal efetivo da Secretaria de Saúde; b) houve contratação de pessoal, através de empresas de terceirização, para desempenhar atividades-fim na Secretaria de Saúde; c) as empresas efetuaram pagamento aos funcionários em valores inferiores aos que foram cobrados do Estado.

Ao julgar essa auditoria, o TCE determinou que a Secretaria de Saúde realizasse concurso público no prazo de seis meses tanto para as atividades-fim como também para as atividades-meio.

As mesmas empresas entraram na licitação e iriam ganhar R$ 223 milhões em um ano, com uma fatura mensal de R$ 8 milhões dividida em três contratos.

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