Da Folha Online O ministro Guido Mantega (Fazenda) admitiu hoje que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), divulgado no último dia 22, não pode ser considerado "perfeito" e que o governo está disposto a negociar.
No entanto, ele rejeitou que as medidas do governo sejam tímidas.
Já a ministra Dilma Roussef (Casa Civil), disse que o plano do governo não é um "factóide"."Assumo que o PAC não é perfeito.
Ele possui defeitos e lacunas e pode ser corrigido a partir de debates.
Mas eu não aceito o rótulo de que esse é um programa tímido", disse Mantega em audiência na Câmara dos Deputados.Hoje, os ministros Mantega, Paulo Bernardo (Planejamento) e Dilma Rousseff (Casa Civil) participam, desde as 16h, de audiência na Câmara dos Deputados para explicar o PAC aos deputados.
Para o ministro, nenhum governo apresentou um programa de desenvolvimento nos últimos dias 25 anos.Sobre as críticas feitas por deputados da oposição à carga tributária, ele lembrou que entre 2003 e 2006 o governo Lula promoveu R$ 23 bilhões em desonerações e, que neste ano, estão previstos mais R$ 6,6 bilhões em novas renúncias fiscais."Eu não acredito que seja um volume tímido.
Só não podemos desonerar mais sob o risco de desequilibrar as contas públicas."Ele defendeu ainda os gastos na área social e a política econômica adotada.