Por Sérgio Montenegro Filho Repórter Especial de Política do JC Quem não pode ajudar, ao menos não deve atrapalhar.
Em bom português, esse foi o recado do presidente Lula aos aliados petistas, durante o discurso feito no jantar de aniversário de 27 anos do partido, no final de semana passado.
Que ele anda incomodado com o fogo amigo, todo mundo sabe.
Agora, generalizar o "pito" talvez tenha sido um exagero perigoso.
Afinal, nem todos no PT têm agido na intenção de atrapalhar o governo.
Absolutamente justificável, portanto, a reação de alguns setores de esquerda da legenda, que se mostraram indignados com as declarações do presidente.
Aliás, os que mais incomodaram - e ainda incomodam - o governo, pertencem exatamente ao círculo mais estreito de relacionamento de Lula.
Grande parte dos petistas envolvidos com denúncias de corrupção - entre mensalões, máfias especializadas em lançar mão de recursos públicos, uso de dinheiro de caixa dois para financiar campanhas eleitorais e outros desmandos provocados pelo deslumbre do poder - pertencem ao Campo Majoritário, tendência dominante no PT, da qual o próprio Lula faz parte.
Para ler mais clique aqui