Por Natália KozmhinskyRepórter do Blog do JC A morte do jovem Robson Leite da Silva assassinado com estilhaços de garrafas de vidro, ontem, em Olinda, aumenta a polêmica sobre a permissão da venda de cervejas e refrigerantes neste tipo de vasilhame durante o Carnaval.

E não é a primeira vez que as garrafas são usadas como arma.

Durante o desfile do Bloco Balança Rolha, no último dia 4, houve chuva de garrafas por todos os lados e muitas pessoas - que estavam dentro e fora do cordão de isolamento - foram atingidas.

Questionada sobre o incidente, a Secretaria de Defesa Social - através do assessor de imprensa da SDS, Joaquim Neto- disse que não tem como impedir a venda de bebidas em vasilhames de vidro.

Confira a entrevista: Blog do JC - Ontem ocorreu a segunda morte na semana pré.

Como o senhor avalia isso?

Joaquim Neto - A morte de ontem ocorreu depois das grandes festas.

Não houve morte nas Virgens de Olinda e nem no Olinda Beer, que eram os grandes eventos do dia.

Blog do JC - Não preocupa o fato de garrafas serem usadas como arma?

Joaquim Neto - A gente não pode proibir a venda de vasilhames de vidro no Estado.

Mas estamos fazendo pontos de bloqueio nos grandes eventos.

No Galo serão 18 pontos fixos para troca de vasilhames de vidro por vasilhames de plástico.

Blog do JC - Mas se pode evitar essa venda de bebidas em garras de vidro durante o Carnaval em Olinda?

Joaquim Neto - O nosso Estado tem uma cultura mascate, da venda de comércio ambulante.

Não podemos impedir.