Depois da morte de um folião, nas ruas de Olinda, neste domingo, alvejado com garrafas de cerveja, a Prefeitura do Recife anunciou agora há pouco que vai tomar medidas para desestimular a venda e consumo de bebidas em garrafas de vidro, com o objetivo de garantir a tranqüilidade dos foliões no Carnaval, Desde a manhã de hoje o Blog do JC tentou fazer contato com a Prefeitura de Olinda para saber se poderia haver a proibição da venda de bebidas em garrafas, uma vez que a municipalidade cobra para dar permissão de venda e faz a fiscalização.

Não houve qualquer retorno.

Nenhuma satisfação.

Não sabia sequer da morte do folião.

No caso do Recife, nos pólos da folia, os comerciantes informais cadastrados só poderão vender bebidas em recipientes plásticos.

E as equipes da Secretaria da Saúde estarão a postos, propondo aos foliões a troca das garrafas de vidro por vasilhames de plástico.

O contrato de patrocínio da Prefeitura com a Ambev - fornecedor exclusivo de bebidas para o Carnaval - determina que a empresa não pode vender bebidas em garrafas de vidro para os comerciantes informais cadastrados.

Por sinal, eles foram capacitados pela Prefeitura, recebendo orientações sobre como proceder na venda das bebidas durante a folia.

Nos cinco dias da folia, a Prefeitura vai estar propondo ao folião a troca das garrafas de vidro pelas de plástico.

A ação faz parte do Mais Vida na Folia, estratégia da Secretaria Municipal de Saúde de prevenção de danos durante o Carnaval.

Para isso, 78 redutores de danos capacitados pela Secretaria vão abordar as pessoas que estiverem com recipientes de vidro e distribuindo garrafas de plástico.

A idéia é evitar acidentes durante o Carnaval.

O trabalho dos redutores de danos ocorre nos pólos da cidade e nos Expressos da Folia.

No Recife Antigo, um estande vai estar montado na Avenida Rio Branco, onde a pessoa também poderá fazer o teste do bafômetro para verificar o nível de alcoolemia no decorrer da festa, controlando o consumo, além de receber orientações sobre os efeitos e perigos do uso de álcool e drogas, a exemplo dos inalantes (cola, loló e lança-perfume), da maconha, do haxixe, do crack e da cocaína.