Mais uma frase do polemista Humberto Vieira de Melo - folião, rubro-negro e advogado nas horas vagas.
Ele mesmo autor de frevos e criador de bloco (foi um dos fundadores do Bloco da Saudade e criou o Pára-Quedista Real, do Poço da Panela) diz que os três dias de Carnaval são como os três lados de uma pirâmide de onde, uma vez por ano, se abre o sarcófago para sair a "múmia" frevo. "No resto do ano, o frevo inexiste.
Se chegar um turista em Viena (Áustria) ele ouve valsa o ano inteiro.
Mas se chegar um turista no Recife em junho, ele vai sair sem ouvir um único acorde de frevo", lamenta.
Para ele, falta ensinar frevo nas escolas, tocar frevo em todo canto. "A melodia é linda.
Mais ainda que os versos, que parecem ter ficado presos no passado", diz.