O prefeito João Paulo (PT) rebateu, nesta madrugada, no baile municipal, as críticas que o deputado federal Carlos Eduardo Cadoca (PMDB) fez em torno da organização da festa do Balança Rolha, promovida por um bloco particular, mas aprovada pela prefeitura.

Cadoca fez as críticas no baile do Siri na Lata, conforme revelou ontem o Blog do JC.

Veja os principais pontos da conversa.

Crítica absurda É um absurdo dizer que eu não sei nada de festas.

Ao longo dos últimos sete anos, conseguimos difundir uma política de descentralização, quebrando o cordão de isolamento que havia nas festas oficiais.

O que aconteceu no domingo retrasado foi uma rejeição a esse modelo excludente.

A nossa cidade é democrática.

Juntamos mais de 100 mil pessoas, com música eletrônica, frevo e maracatu.

Tonto Agora, eu sou capaz de entender Cadoca porque deve estar uma confusão na cabeça deles muito grande.

O resultado está aí para ele ver.

O problma é que ele não está compreendendo o momento.

Teve problemas de segurança, teve sim.

Agora, o que dá certo na Bahia não necessariamente dá certo aqui.

Parceria Se o Bompreço quiser voltar, eles podem. É um problema da iniciativa privada. É candidato ou vai abrir?

João Paulo não se furtou a falar sequer dos problemas internos do PMDB.

Cadoca disse que vai ser candidato sim à prefeitura do Recife, mas só fala sobre isso no momento certo. "Candidato a candidato pode ter até 20.

Agora, entre sair e ganhar, tem uma diferença enorme", explicou João Paulo, que já derrotou Cadoca nas últimas eleições municipais.

Lígia Falcão A secretária de Comunicação do governo municipal defendeu a PCR com muita ironia. "Jamildo, coloca aí.

Eu vou perdoar Cadoca.

A gente tem que perdoar, não é mesmo?".

Ela frisou que, independentemente de um bloco, o Carnaval é cada vez mais participativo. "O cordão de isolamento agride as pessoas e a reação sempre é violenta", observou.