Deve ser só coincidência.
Edilson Monteiro, o tenente coronel que ousou dar uma versão diferente da oficial sobre a ação da PM no trágico desfile do Balança Rolha, no domingo, acaba de perder o comando do 19º Batalhão da PM, responsável pelo policiamento da Zona Sul.
Nem balançar balançou.
Caiu rapidinho.
Agora, vai cuidar de funções administrativas.
No seu lugar, quem assume é o coronel José Lopes, que cuidava do 12º Batalhão da PM, responsável pela área da Caxangá e Várzea.
Só para refrescar a memória, veja o que o Blog do JC publicou mais cedo: Versão 1) O assessor de imprensa da pasta, Joaquim de Souza Neto, escalado oficialmente para falar em nome do governo, informou que a Polícia Militar de Pernambuco errou ao estimar o número de foliões que participariam da festa.
Inicialmente, 215 homens foram distribuídos nas imediações do evento.
Mesmo depois da confusão generalizada, houve um reforço de apenas 70 policiais. “Sei que, pelas informações repassadas pelo bloco, a gente trabalhava com a presença aproximada de 100 mil pessoas.
Estão falando que teve 300 mil.
Outros falam em quase 500 mil.
Não sei ao certo.” Versão 2) O comandante do 19º Batalhão de Polícia Militar, Edilson Monteiro, responsável pelo policiamento da Zona Sul, no entanto, apresentou uma justificativa diferente da versão oficial.
Segundo ele, a Polícia Militar fez o planejamento da segurança trabalhando com um público aproximado de 200 mil pessoas. “Pelos meus cálculos, tinha 200 mil pessoas mesmo.
O problema é que faltou efetivo.
Teve o desfile das Virgens em Olinda também.” Edilson Monteiro também disse ao arguto repórter João Valadares, de Cidades, que a briga entre galeras tomou conta do local. “Não havia gente de bem metida naquelas brigas.”