Do G1 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (2) que a reforma ministerial não será iniciada imediatamente.

Havia expectativa no meio político que, passada a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado, o presidente deflagrasse o processo de troca de ministros. "Não começa na segunda-feira.

Eu não tenho pressa de fazer a reforma.

Em algum momento, vamos chamar os partidos e decidir os ministérios", disse Lula a jornalistas durante visita a uma estação de água e esgoto em Campinas (SP).

O presidente Lula, que participou na manhã desta sexta-feira do lançamento da pedra fundamental da Petroquímica Paulínia, acrescentou que tem conversado com os partidos e que as discussões até o momento são "positivas".

Lula também afirmou que não haverá racha nem feridas na base governista na Câmara por causa da eleição do petista Arlindo Chinaglia (SP), que disputou a presidência da Casa com outro histórico aliado do PT, o comunista Aldo Rebelo (PC do B-SP). “Não tem feridas.

Se houver rusga por causa da disputa, ela será consertada pela tradição de convivência democrática.

A relação entre o PT e o PC do B é histórica.

Entre o Arlindo e o Aldo é histórica.

São 30 anos que não vão criar uma crise por uma disputa de 30 dias”, disse Lula.

O presidente afirmou que vai rodar o país como nunca e acompanhar de perto a implementação do pacote de crescimento econômico (PAC), que foi lançado no mês passado e prevê o investimento de R$ 504 bilhões nos quatro anos de seu governo. "Neste ano, vou viajar o Brasil mais do que em qualquer outro momento.

O acompanhamento do PAC será feito cotidianamente", disse Lula.

Para o petista, o país vive um momento favorável em 2007, mas cobrou ajuda da iniciativa privada para o Brasil crescer mais.