Por Natália KozmhinskyRepórter do Blog do JC Deputado federal por um mês, Clóvis Corrêa (PR), quer mostrar serviço.

Ele produziu um documento - usando o papel timbrado da Câmara - para revelar seus feitos como parlamentar em exercício no mês de janeiro. “Nada mais orgulha uma pessoa do que o exercício de uma atividade profissional.

Entendo que, se todos trabalhassem, a insegurança cairia quase a zero.

Tenho que: A mente desocupada é oficina do demônio”, diz Clóvis no texto.

Entre ações citadas no documento, estão desde a elaboração de um projeto de Lei que reduz de 25 para 18 anos a idade para adoção de medidas preventivas à concepção por vasectomia e ligação de trompas, passando por uma audiência com o presidente da República e até “várias entrevistas em emissoras de rádio, televisão e jornais”.

Clóvis, por sinal, apareceu várias vezes na mídia nacional por conta dos altos gastos com a verba indenizatória: R$ 13.429, empregados em combustíveis, viagens e consultorias.

Apenas com as tais consultorias, o suplente declarou à Câmara um total de R$ 10,1 mil.

A verba idenizatória pode chegar a um teto máximo de R$ 15 mil.

Mas pode ser que o esforço do parlamentar para justificar o seu trabalho não seja totalmente recompensado.

Já que a Justiça suspendeu liminarmente o pagamento dos 22 suplentes de deputados federais que assumiram no mês de janeiro uma vaga na Câmara.