O que não faltou foi farpa entre os três candidatos à presidência da Câmara dos Deputados.

O tucano Gustavo Fruet (PSDB/PR) foi um dos mais incisivos. "Vou procurar na lista telefônica o nome de um psicólogo para sugerir a Chinaglia.

Ele só queria me atacar e ao PSDB", comentou Fruet. "Quando estava ficando bom, acabou", brincou Aldo.

Foi Chinaglia, aliás, quem protagonizou o momento mais tenso ao reagir com irritação a uma pergunta de Fruet.

O tucano questionou o petista se sua eleição traria facilidade para que o ex-ministro José Dirceu consiga reaver os seus direitos pol?ticos por meio de um projeto de lei com respaldo popular.

Acusado de chefiar o esquema do mensalão, Dirceu teve o mandato de deputado federal cassado.

Desde então, articula a coleta de um milhão de assinaturas para viabilizar o projeto de lei.

Caso isso ocorra, caberá ao futuro presidente da Casa colocá-lo em votação.

Fruet fez ao menos três ataques diretos ao petista, relacionando sua candidatura aos casos do mensalão e das sanguessugas. "Sua candidatura tem a simbologia de todas aquelas forças que marcaram a crise." Chinaglia reagiu. "Espero que não tenha inclu?do entre essas forças o PSDB", disse, em alusão ao apoio que o ex-l?der do PSDB Jutahy Júnior (BA) chegou a anunciar ao petista, mas retirou com a entrada de Fruet no páreo.