Em clima tenso, o último debate antes da eleição para a presidência da Câmara abriu uma polêmica sobre a anistia ao ex-ministro José Dirceu.
A eleição para a mesa diretora está marcada para a próxima quinta-feira.
Além de Aldo, que tenta a reeleição, concorrem Arlindo Chinaglia (PT-SP) e Gustavo Fruet (PSDB-PR).
Favorito na disputa em função do apoio formal dos partidos da base governista, Chinaglia acabou se tornando alvo de ataques dos dois adversários no debate da TV Câmara.
O petista rebateu todas as provocações.
Ao final, se explicou: "Só me defendi, nunca puxo a faca primeiro". "Desafio Vossa Excelência ou qualquer outro, em plenário ou fora dele, a provar que eu esteja orientando minha candidatura a favor da anistia do ex-deputado José Dirceu", afirmou o petista, para Gustavo Fruet.
Apesar do incômodo ao tratar do assunto, Chinaglia afirmou que não se recusaria a colocar a eventual anistia a Dirceu em votação. "Como presidente da Câmara, não posso ser parcial.
Não vou patrocinar anistia de ninguém, como também não vou impedir um projeto de iniciativa popular."