No debate entre os candidatos à presidência da Câmara, Aldo Rebelo atotou um linha mais contida, mas reservou seu ataque para a última fala. "Nada tenho contra os meus concorrentes, principalmente contra aquele que é do partido aliado, o Partido dos Trabalhadores.

Fui aliado, cumpri meu compromisso.

Mas não creio que, em nome da democracia, do equil?brio dos Poderes do Pa?s, se deva dar ainda mais força e mais poder a um único partido.

Não julgo prudente, não julgo equilibrado, não julgo bom para a democracia, nem para o Pa?s, nem para o próprio Partido dos Trabalhadores, a concentração de tanto poder", afirmou.

Antes do ataque, Aldo reconheceu, em resposta a uma pergunta de um jornalista sobre os erros que teria cometido no cargo, que "talvez tenha sido um erro" das lideranças partidárias e dos dirigentes da mesa a decisão de reajustar em 91% os salários dos parlamentares.

A decisão foi, depois, anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Rebelo disse também que, apesar do parecer de uma consultoria de que a decisão foi tomada dentro da legalidade, é preciso levar em conta que há uma decisão do STF determinando que reajuste de vencimentos de parlamentares seja submetido à votação do plenário.

Aldo ainda fez elogios à gestão de Fernando Henrique Cardoso. "No governo do presidente Fernando Henrique foram realizados mais de 400 mil assentamentos e o governo Lula deu prosseguimento a esse esforço", disse Aldo.

O então ministro da Reforma Agrária à época de FHC era Raul Jungmann (PPS-PE), hoje um entusiasta da candidatura de Fruet.