Do G1 Defendida antes das eleições como principal pauta do Congresso a partir de 1º de janeiro, a reforma pol?tica foi relativizada pelos três candidatos à presidência da Câmara dos Deputados.

Em debate promovido pelo jornal "Folha de S.Paulo" na última sexta-feira (26) nenhum deles arriscou dar prazos de execução ou formato para o conjunto de medidas.

Pelo contrário.

Mostraram que novas regras dificilmente estarão aprovadas neste primeiro semestre.

Outra dúvida recorrente é sobre a profundidade que a reforma deve ter. "Imaginar que o problema está somente na pol?tica é imaginar que o defeito está na imagem que o pa?s projeta", disse o candidato à reeleição, Aldo Rebelo. "É preciso reformar o pa?s paralelamente à reforma das instituições." “Nos últimos 18 anos, o pa?s passou por crises que nenhum pa?s democrático ocidental passou.

Não podemos ter a ilusão de que a reforma pol?tica vai trazer a estabilidade que desejamos.

A reforma não é fácil???, defendeu Gustavo Furet (PSDB-SP), candidato do grupo denominado "terceira via".

Arlindo Chinaglia no debate“Tenho preocupação de que uma reforma pol?tica mal elaborada não sirva aos anseios da população.

Todo mundo defende a reforma pol?tica, no parlamento e na sociedade, mas cada um tem a sua.

Não creio ser poss?vel uma reforma pol?tica imediata que faça mudanças tão profundas que não consiga apoio para votação???, disse Arlindo Chinaglia (PT-SP).