Leia mais sobre o barraco que ocorreu no show de Marisa Monte, no último sábado, envolvendo um grupo de 15 pessoas, fãs da cantora, ameaçados com um tiro por tentarem cortar caminho do Centro de Convenções até a casa de espetáculos.

CAP??TULO 2: Empurra-empurra de responsabilidadesNão bastasse serem ameaçadas a tiro no estacionamento do Centro de Convenções, ao chegarem na entrada no Chevrolet Hall e perguntarem a um funcionário da casa pela chefia da segurança do local para informarem sobre o fato ocorrido, algumas pessoas ainda tiveram que passar pelo constrangimento de ficarem sem resposta.

Numa crise súbita de aminésia, o funcionário não só esqueceu do nome do chefe da segurança como da própria empresa de segurança que presta serviço para a casa de shows, embora o emblema da empresa Sena esteja devidamente impresso na farda dos funcionários.

O jogo de responsabilidades continuou hoje.

O gerente de Marketing do Chevrolet Hall diz que a casa de shows não tem qualquer responsabilidade sobre o que acontece no estacionamento do Centro de Convenções.

Esta seria da empresa Well Park, contratada para administrar o espaço.

O diretor da Well Park, por sua vez, disse que na área onde o tiro foi disparado e os fãs de Marisa Monte ameaçados quem cuida da segurança é a guarda patrimonial do Centro de Convenções, sob gerência da Empetur.

Resta ouvir o que a entidade tem a dizer sobre o caso (leia em instantes).

Seja de quem for a responsabilidade, é aviltante pensar que, numa inversão absurda de papéis, cidadãos são tratados como bandidos.

E quem devia tomar as medidas cab?veis não parece estar muito preocupado com isso.

Deve estar muito ocupado contabilizando o lucro fornecido por Marisa Monte, cuja voz centenas de pagantes quase não tiveram o direito de ouvir.