No desfecho dessa história das placas, a única coisa lamentável é que a procuradora do Ministério Público Federal (MPF) Sônia Maria de Assunção Macieira não tenha se dado ao trabalho de explicar, de forma definitiva, as razões que a levaram a sugerir as famigeradas placas.

Com salários superiores aos R$ 22 mil, não custava nada dar uma satisfação aos contribuintes que pagam seus salários.

Simplesmente, empirulitou-se.

Qual a relação que há entre a solicitação para fixação de placas alertando contra ataques de tubarão e a questão da pesca em Pernambuco ?.

Em dezembro, o Blog do JC publicou trechos do of?cio em que a procuradora solicitou a colocação das placas.

Ela justifica a medida com a ocorrência de pesca predatória, por parte do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (Cemit) - leia-se Fábio Hazin.

Diz que foi aberto um procedimento e o objetivo seria apurar poss?veis danos e desequil?brios decorrentes das medidas adotadas pelo Cemit, consistentes na pesca indiscriminada de tubarão promovida desde maio de 2004. “Está havendo a captura e morte de espécimes que não são apontados como responsáveis pelos ataques???, escreveu o zeloso MPF, na proteção dos tubarões.