A reunião para a apresentação do saldo financeiro do Governo do Estado se transformou em uma verdadeira guerra de números.
O Governo do Estado bem que tentou, mas não conseguiu convencer quanto aos valores apresentados.
Eles falam que há um saldo dispon?vel de R$ 57,3 milhões, mas que o total de compromissos do governo é de R$ 312,5 milhões, ou seja, há um déficit (palavra usada pelo próprio governador) de R$ 255,1 milhão.
Mas o que o Governo deixou de explicar é que parte das d?vidas do Tesouro não vencem necessariamente no mês de janeiro.
São compromissos como os valores de precatórios c?veis e trabalhistas e contrapartidas aos convênios do SUS (Sistema Único de Saúde). “De certeza temos que pagar em janeiro os 99 milhões da Funafim???, se esquivou o secretário da Fazenda, Djalmo Leão.
Na coletiva Eduardo também lembrou outras contas que devem aumentar ao longo do ano, como a folha dos funcionários - por conta do aumento do salário m?nimo - e o impacto financeiro da Lei Geral das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Super Simples).
O socialista também falou em redução de gastos - mas de forma genérica - e aproveitou o grande número de jornalistas na ocasião para mostrar “avanços nos primeiros 15 dias???, como o empenhamento de 107 milhões para o porto de Suape.
O outro lado por sua vez (a aliança) vai ter agora que explicar onde estão os R$ 1,3 bilhão de reais que o Governo do Estado terá para investir este ano.
Mesmo somando a conta única do Tesouro com os convênios e os contratos de financiamento não se chega a este valor.
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