JARBAS VASCONCELOS Ogoverno de Pernambuco vem fazendo a sua parte para ampliar a participação do Turismo na economia do Estado. É fato que este é um esforço a ser compartilhado com as demais áreas envolvidas como, por exemplo, as prefeituras e o empresariado – não apenas do setor tur?stico, mas de todas as áreas potencialmente beneficiadas.
Inclusive, uma das reportagens do Jornal do Commercio mostra que em alguns Estados os empresários investem três reais para cada real disponibilizado pelo poder público.
Só não podemos ceder à antiga máxima de que “a grama do vizinho é mais verde que a minha???. É certo que cearenses, potiguares, paraibanos, alagoanos e baianos também têm seus problemas, o que fica expl?cito na série de reportagens publicada pelo JC.
Este não é um governo que desconhece ou foge das suas responsabilidades.
Pelo contrário.
Muda quando é necessário.
Muito ainda precisa ser feito, diante do abandono no qual Pernambuco se encontrava há sete anos.
Numa nova etapa, iniciada este ano, o governo do Estado está reestruturando a Empetur.
Serão criadas 10 unidades de negócios, com quatro focos: criação das Zonas Especiais de Interesse Tur?stico (ZEITs), reforma do Centro de Convenções, ampliação do número de vôos charters e capacitação do corpo funcional da Empetur.
Uma ação governamental que conta com o reconhecimento dos pernambucanos é o pesado investimento que o governo vem fazendo para recuperar a infra-estrutura do Estado. É o caso da duplicação da BR-232, entre Recife e São Caetano, que permitiu a interiorização do Turismo, com a consolidação de antigos pólos e o surgimento de novos.
Temos também a modernização do Aeroporto Internacional dos Guararapes, resultado de articulação do governo de Pernambuco, com a União e a Prefeitura do Recife.
Dezenas de rodovias foram recuperadas ou constru?das por todo o Estado, como as Estradas do Vinho e da Uva (no Sertão), a PE-15 (área Norte da Região Metropolitana).
Na próxima semana, estaremos assinando a ordem de serviço para o in?cio das obras de acesso à Praia de Muro Alto.
Sem esquecer das necessárias intervenções urbanas promovidas na Praia de Porto de Galinhas.
Turismo como negócio não existe sem infra-estrutura.
Se não fossem esses investimentos em infra-estrutura, seria imposs?vel aos turistas e aos próprios pernambucanos terem acesso às nossas riquezas culturais e naturais.
O governo viabilizou a log?stica necessária para transformar Pernambuco num dos pontos centrais do Turismo no Brasil.
Diante dessa perspectiva, se incentivou a interiorização do Turismo, com a criação do “Circuito do Frio???, do “Pernambuco das Paixões???, com a valorização do Carnaval na Zona da Mata e no Agreste e das festividades do São João.
Com o apoio do governo do Estado, Pernambuco também passou a se ver e a se mostrar nas telas de cinema, divulgando suas belezas – sejam elas naturais ou culturais – para todo o mundo.
Apontar culpados para determinados problemas é uma tarefa fácil.
Mais complicado é encontrar soluções que contem com a necessária participação dos eventuais beneficiários.
Este desafio o governo do Estado enfrentou ao criar, por exemplo, o Governo nos Munic?pios e o Pacto 21, espaços não apenas para discussão, mas para definição de estratégias e ações com a participação da sociedade.
Este é um governo aberto às boas parcerias, na quais fiquem claras as responsabilidades de cada um dos participantes.
Nossa grama é tão verde quanto às dos vizinhos, mas o papel do regador é de todos, inclusive dos meios de comunicação.
Jarbas Vasconcelos é governador de Pernambuco PS: texto publicado originalmente na edição do dia 26 de fevereiro de 2006, pelo Jornal do Commercio