Todo mundo sabe que o novo secretário de Turismo José Chaves (PTB) está que nem peixe fora d´água no cargo, mas ele parece que vai mais longe e mais fundo…
Nesta quarta-feira, em entrevista coletiva no Hotel Manibu, em Boa Viagem, ele disse que vai avaliar a venda da chamada Casa do Governador, na praia de Porto de Galinhas, no munic?pio de Ipojuca.
E, se julgar conveniente e viável, disse que vai pedir anulação da licitação já homologada.
Detalhe que o grupo português já fechou o negócio e pode até apresentar a escritura. “Precisamos avaliar se Porto de Galinhas tem capacidade para suportar mais um hotel de grande porte”, analisou José Chaves. *As informações são do repórter de Turismo do JC, Bruno Albertim. ———— Veja o que o Jornal do Commercio publicou no dia 06 de junho de 2006: Grupo português investirá R$ 250 mi no Litoral SulCasa do Governador, em Porto de Galinhas, foi, enfim, vendida pelo governo do Estado.
Imóvel dará lugar a um grande complexo de hotéisPor Giovanni SandsDo Jornal do Commercio Cinco anos após o governo decidir negociar com a iniciativa privada o imóvel conhecido como Casa do Governador, em Porto de Galinhas, em troca da instalação de um empreendimento tur?stico no local, ontem foi escolhida a empresa que assumirá a tarefa: o Grupo Teixeira Duarte Hotels (TDHotels), de Portugal.
Com a homologação do resultado da licitação queselecionou a TD Hotels no Diário Oficial do Estado, o que deve ocorrer até a próxima semana, a empresa terá até agosto do ano que vem para iniciar aconstrução de um complexo hoteleiro avaliado em R$ 250 milhões.
A estimativa é de geração de 3 mil empregos diretos.(…) Dos 110 hectares que compunham originalmente o terreno, apenas 70 hectares foram licitados, por razões ambientais.
No entanto, o edital de licitação ainda determina a preservação de outros 7 hectares.
Mesmo assim, a área foi avaliada pela Caixa Econômica Federal em R$ 35,461 milhões (lance m?nimo do certame) e a TD Hotels, no envelope de sua proposta comercial aberto ontem, propôs pagar R$ 36,01 milhões, um ágio de 1,5%.
A empresa pernambucana Megaton Engenharia também disputou a licitação, mas foi desclassificada na primeira etapa.A partir da homologação do resultado, será iniciada a contagem de 60 dias para montar a chamada Sociedade de Propósito Espec?fico (SPE) do grupoportuguês, para a assinatura do contrato, mais um ano para a apresentação e aprovação do projeto de construção. “Isso tudo pode ser antecipado, poissão os prazos máximos???, ressalva o presidente da Comissão Especial de Licitação, Tom Uchôa.De acordo com a proposta técnica apresentada pela empresa, serão dois hotéis (um deles obrigatoriamente de cinco estrelas) com 600 apartamentos o primeiro e 400 o outro, mais um centro de convenções e um centro comercial e uma área para estacionamento. (…) —————- E a?, o contrato com o grupo português vai ser desmanchado? (Por Cec?lia Ramos)