Como começamos o dia com um belo poema do novo secretário de Turismo, José Chaves (PTB), nada mais justo do que concluir a jornada de hoje com outro poema, de João Cabral de Melo Neto, citado em artigo de hoje pelo presidente da Fundaj, Fernando Lyra.

Trata-se de um trecho de Morte e Vida Severina.

Com o poema, Lyra desejou a todos um ano tão bonito como uma nova criança que nasce: Belo porque tem do novoa surpresa e a alegria.

Belo como a coisa nova na prateleira então vazia.

Como qualquer coisa nova inaugurando o seu dia.

Ou como o caderno novo quando a gente o principia.

E belo porque com o novotodo o velho contagia.

Belo porque corrompe com sangue novo a anemia.

Infecciona a miséria com vida nova e sadia.

Com oásis, o deserto,com ventos, a calmaria.