Eduardo Campos já havia prometido uma administração estadual transparente.

Também já havia dito que as contas do Estado seriam disponibilizadas a todos os cidadãos via internet.

A novidade no discurso de hoje à tarde na Assembléia Legislativa foi a ameaça de repactuação dos contratos, sem esclarecer se falava de uma moratória ou não.

Na mesma linha, defendeu a definição de nova prática para as licitações públicas, o que é muito bom, para evitar que o dinheiro público vá pelo ralo.

Prometeu fazer isso com o fortalecimento das funções de controle de gestão e consulta à população, de que é exemplo a Controladoria, "que estamos implantando".

Na verdade, já existe, só está ganhando relevo no organograma.

Segundo o novo governo, há um compromisso de adotar o modelo democrático de gestão do Estado, com a criação de conselhos nos quais a população, diretamente ou por seus representantes, possa se fazer ouvir e reivindicar seus direitos.

Outro compromisso assumido de maneira firme é não transigir em relação ao equil?brio fiscal das contas públicas. “O controle das despesas será r?gido, e será constante o esforço sobre a ampliação das receitas.

No entanto, estas medidas não significarão um fim em si.

Implantaremos um equil?brio fiscal dinâmico, que assegure a estabilidade do tesouro e, ao mesmo tempo, garanta a qualidade dos serviços públicos e a capacidade de investimento do Estado???