Da Folha Online O presidente Luiz Inácio Lula da Silva terminou o discurso de posse do segundo mandato, feito no Congresso Nacional, com trechos da chamada “lição da borboleta”.
A parábola é uma espécie de pensamento popular que circula na internet através de e-mails, blogs, correntes e citações.
O discurso de Lula foi preparado pelo ministro Luiz Dulci (Secretaria Geral da Presidência). “Reconheço que Deus tem sido generoso comigo.
Mais do que mereço.
Eu pedi forças… e Deus me deu dificuldades para fazer-me forte.
Eu pedi sabedoria… e Deus me deu problemas para resolver.
Eu pedi prosperidade… e Deus me deu cérebro e músculos para trabalhar.
Eu pedi coragem… e Deus me deu perigos para superar.
Eu pedi amor… e Deus me deu pessoas com dificuldades para ajudar.
Eu pedi dádivas… e Deus me deu oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi, mas eu recebi tudo que precisava”, finalizou Lula em seu discurso.
A utilização da mensagem faz uma relação ao problemas enfrentados por Lula no primeiro mandato, como os escândalos que provocaram a sa?da de diversos ministros –como José Dirceu, Antonio Palocci e Luiz Gushiken.
ESVAZIAMENTO A chuva que caiu em Bras?lia nesta segunda-feira esvaziou a cerimônia de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Cerca de 10 mil pessoas acompanharam o evento, na Esplanada dos Ministérios, segundo a Pol?cia Militar.
Em 2003, 150 mil pessoas prestigiaram a primeira posse de Lula.
A expectativa dos organizadores era contar com a participação de 50 mil populares.
O vazio pode ser registrado tanto no Congresso quanto no Palácio.
Dos 1.300 convites distribu?dos para a cerimônia do Congresso, só 400 convidados compareceram, sendo a maioria de parlamentares.
No Palácio, foram convidadas 500 pessoas, mas era poss?vel ver cadeiras vazias durante a solenidade.
Leia aqui a ?ntegra do discurso de Lula.
LIÇÃO DA BORBOLETA Leia abaixo a ?ntegra da “lição da borboleta” mensagem que circula na internet: “Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.
Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.
A borboleta então saiu facilmente.
Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas.
Ela nunca foi capaz de voar.
O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.
Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados.
Nós não ir?amos ser tão fortes como poder?amos ter sido.
Nós nunca poder?amos voar.
Eu pedi forças…e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte.
Eu pedi sabedoria… e Deus deu-me problemas para resolver.
Eu pedi prosperidade… e Deus deu-me cérebro e músculos para trabalhar.
Eu pedi coragem…e Deus deu-me obstáculos para superar.
Eu pedi amor…e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar.
Eu pedi favores…e Deus deu-me oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi…mas eu recebi tudo de que precisava.” (Por Cec?lia Ramos)