Por cima da carne seca, depois de assistir os adversários no plano local e nacional tombarem, Eduardo Campos não citou uma única vez o socialismo em seu discurso, mas fez questão de atacar o neoliberalismo, imagem dos anos de governo FHC. “Em nosso Estado e em nosso pa?s os defensores daquele modelo diziam que o Estado haveria de se afastar da economia, para que a economia crescesse.
Hoje, como se vivêssemos uma fina ironia da história, toda perspectiva de desenvolvimento da economia pernambucana está fortemente ligada a projetos liderados pelo Estado brasileiro, como a refinaria, o estaleiro, a ferrovia transnordestina, a hemobrás, a transposição do Rio São Francisco e tantos outros empreendimentos???.
O mesmo mote do ataque ao neoliberalismo serviu para fazer um aceno aos servidores público, no seu discurso de posse. “O projeto neoliberal tentou, por longo tempo, esvaziar o papel do Estado e, por extensão, a essencialidade do serviço público.
Este projeto foi derrotado.
Vamos agora reorganizar o serviço público e qualificar continuamente os servidores, de modo que a população seja adequadamente atendida em suas demandas???.
Em sua fala, Eduardo disse que a adminstração estadual ampliará os canais de diálogo com a sociedade e criará outros, de maneira a fomentar a participação popular no processo administrativo. “A orientação perpassará todo o Governo, mas será essencial no combate à violência, que exigem a integraçào de todos os segmentos organizados da sociedade e dos poderes constitu?dos para ser vencida???.