O diretor do Porto de Sepetiba, no Rio de Janeiro, que esnobou Suape, não aceitou o cargo porque o salário era de apenas R$ 7 mil, na mesma faixa de um secretário de Estado em Pernambuco.
A função oferece ainda carro oficial e celular pago pela estatal.
Com essa remuneração, é dif?cil tirar executivos da iniciativa privada.
No atual governo, Matheus Antunes assumiu o cargo porque manteve o salário de diretor do Sebrae, na faixa dos R$ 10 mil.
O Sebrae paga o salário e depois é ressarcido pelo Estado. É essa manutenção do salário de origem que justifica a convocação de funcionários do TCE para o atual governo, além de dar uma chancela de credibilidade aos atos do novo governo.
Pena que não exista ninguém nos quadros do TCE que entenda de portos.
A solução para o novo governo, neste caso, seria criar uma parcela indenizatória para o portuário que assumir o posto de comandante no complexo industrial e portuário.