No programa de governo do candidato socialista Eduardo Campos, o PSB afirma que a Compesa tinha sérios problemas gerenciais e precisava ser remodelada.

Passada a eleição, o discurso de campanha já não é mais o mesmo. "Luiz Gonzaga Perazo fez um trabalho de resgate e recuperação empresarial na empresa.

Ele zerou o déficit financeiro", afirmou o novo secretário de Recursos H?dricos, João Bosco de Almeida, em programa na JC/CBN.

O faturamento da empresa já chega aos R$ 500 milhões por ano, segundo a Compesa, graças ao aumento do ano passado.

Curiosamente, em maio de 2005, o vereador Danilo Cabral (PSB), escolhido novo secretário de Educação, protestou contra o aumento de 18,03%, proposto pela Compesa, nas contas de água dos pernambucanos.

De acordo com a empresa, eram três as razões do reajuste: a perda no sistema em torno de 50% do volume de água, o alto ?ndice de devedores e o aumento da tarifa de energia em 32%.

Danilo Cabral lembrou que o reajuste da Celpe ainda não havia sido aplicado e não poderia ser usado como referência no cálculo da Compesa. "Faço um apelo a ARPE para adiar o reajuste ou refazer o cálculo sem levar em consideração o aumento da tarifa de energia".

Novo nome O nome do novo presidente da estatal, aliás, já pode estar definido. "Vou sentar com o governador eleito e bater o martelo neste final de semana", despistava, na última sexta-feira.