O novo procurador-geral do Estado, advogado Francisco Tadeu Barbosa de Alencar, disse ao Blog do JC que a principal alteração na condução da Procuradoria Geral do Estado (PGE), com sua chegada, será uma substancial mudança de postura no enfrentamento dos processos judiciais. "Eu defendo uma advocacia pública que não seja protocolar.

Uma advocacia pública guerreira e combativa.

Não pode ter uma linha protocolar (que vise apenas o cumprimento dos prazos)", declara.

Não deixa de ser curioso que um dos seus primeiros desafios seja uma poss?vel ação contra o STF para que o Estado possa readquirir o direito de legislar sobre os jogos eletrônicos, mantendo os bingos autorizados pela agência Reguladora de Pernambuco.

Curioso porque até aqui ele defendeu a União, ocupando atualmente nada menos que o cargo de procurador-geral adjunto da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN).

Agora vai defender os interesses de Pernambuco contra o apetite da Caixa Econômica Federal e do Governo Federal em torno da reserva de mercado dos jogos.

Por falar na Caixa, a briga judicial para destravar os investimentos da Compesa é outro desafio de Tadeu Alencar. "É um dos grande gargalos. É uma das prioridades", diz.

Pernambucano de nascimento, Tadeu Alencar foi procurador geral da Fazenda Nacional em Pernambuco e na região, antes de ir para Bras?lia.

O advogado também presidiu a AFTC (Associação dos Funcionários do Tribunal Contas), de setembro de 92 a setembro de 93, antes de trabalha em Bras?lia como procurador da Fazenda Nacional.

Hoje, a entidade chama-se Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas de Pernambuco (Sindicontas).

Pela experiência que acumula, além do trânsito no STF, será um dos homens importantes do novo governo, considerando as diversas demandas judiciais a serem enfrentadas.