Do blog de Noblat O deputado Raul Jungmann (PPS-PE) divulgou nota, ontem, dizendo que renunciaria à parcela do novo salário – de R$ 24.500 – que superasse a reposição dada pela inflação do per?odo – 28%.
Teria de devolver, portanto, R$ 8.000 todo o mês.
Mas o deputado sabe que não pode recusar o salário.
Não há nenhuma previsão legal para isso e não existe uma conta do Tesouro para receber esse dinheiro.
Portanto, Jungmann receberá sim os R$ 24.500 a partir de janeiro, até porque o partido do qual é vice-l?der defendeu esse aumento junto com outros.
O deputado só não fica com o dinheiro no bolso se resolver doar parte do salário para instituições de caridade.
E mesmo assim poderá abater o valor da sua declaração de imposto de renda no ano seguinte.
Enfim, o ato de Jungmann e de outros que começam a seguir o exemplo, como Vicentinho (PT-SP), não passa de blefe, de jogo para a torcida.
Ao invés de falarem agora, deveriam ter ido à reunião de ontem dizer o que falam só agora.