O presidente Lula (PT) foi diplomado, há pouco, pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Emocionado, o petista bateu na mesma tecla, conforme relatou o jornalista Ricardo Noblat em seu blog: a de que foi injustiçado por aqueles que se julgam formadores de opinião.

Diz que apesar deles ou contra eles (os formadores) acabou conseguindo o segundo mandato.

Noblat relata que, a certa altura do seu discurso Lula abandonou o texto que lia e improvisou: "O povo humilde do Brasil deu uma lição em povo do Brasil.

Ele não precisa mais de intermediário.

Acabou-se o tempo em que algumas pessoas diziam em quem o povo deveria votar.

Acabou o voto de cabresto".

Então Lula chorou - apesar de ter dito antes que não sentia dessa vez a emoção que sentiu ao ser diplomado como presidente pela primeira vez.

Como bem lembra Noblat: "Lula se julga inocente de todas as acusações que o atingiram de raspão ou por tabela desde que estourou em meados do ano passado o escândalo do mensalão.

Considera-se profundamente injustiçado por parte da opinião pública - e desrespeitado por alguns ve?culos de comunicação.

Sente-se como v?tima do preconceito das elites que ganharam muito durante seu governo e que lhe negaram o voto". "O presidente da República é o responsável número 1 pelo que acontece ao seu redor.

Não dá para se esquivar e dizer simplesmente que não sabia ou que foi tra?do. (…) Não é inocente quem se comporta assim.

No m?nimo, é cúmplice".