Por Fernando Castilho O governador Mendonça Filho pagará um desgaste pol?tico desnecessário pela edição do decreto de número cabal?stico (30.000), no qual o Estado dá competitividade de preços a uma empresa que vem travando com a Secretraia da Fazenda uma disputa tributária, o que, de imediato, já seria suficiente para não receber atenção especial até que o conflito fosse solucionado.

Mais ainda por estar o produto na lista de itens da cesta básica, com grande volume de consumo e com repercussão no ??ndice do Custo de Vida. É natural que empresas busquem maior competitividade.

Mais ainda, uma empresa que investiu numa planta em Pernambuco e gera centenas de empregos, inclusive sendo beneficiária do programa de incentivos fiscais.

Mas atender a um pleito desses no final da gestão é abrir uma frente de questionamentos que poderia ser evitada.

Pode-se dizer, ou lembrar, que até 31 de dezembro de 2006, o governador de Pernambuco é José Mendonça Filho e, portanto, não deve se afastar das suas atribuições.

Não se pede isso.

Mas não se pode desconhecer que a decisão só traz desgaste.

Exatamente porque no último pleito, uma de suas bandeiras foi reduzir a tributação de produtos da cesta básica.

O governador deve ter elementos para tomar a decisão e certamente os avaliou.

O problema é que isso não está esclarecido e passa para a opinião pública a idéia de que ajudou a aumentar imposto de um produto de consumo de massa.