Começou a disputa pelo cargo de procurador-geral de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), ocupado atualmente por Francisco Sales de Albuquerque.

Três procuradores se lançaram candidatos: Paulo Varejão, La?s Teixeira e Renato Silva.

O promotor Ricardo Coelho, assessor técnico de Sales no MPPE, também se lançou no embate mas a sua postulância pode ser impugnada, já que só procuradores podem concorrer ao cargo.

Ricardo entrou na Justiça para manter a candidatura.

Desses quatro postulantes, três serão escolhidos para integrarem uma lista que será encaminhada ao governador eleito Eduardo Campos, que assume o cargo no dia 1º de janeiro.

Ele é responsável pela indicação do nome.

A eleição será realizada no próximo dia 3.

Pelo menos 370 promotores e outros 30 procuradores têm direito a voto.

Ontem, em visita realizada ao Jornal do Commercio, Ricardo Coelho elencou suas propostas. "A principal é combater, de forma mais efetiva, a violência.

Também quero aproximar mais o MPPE de entidades da sociedade civil, como ONGs, lutar contra o nepotismo no Judiciário e defender o patrimônio público", salientou o promotor.

Ricardo Coelho informou também que uma carta aberta à sociedade foi formulada pelos seus assessores.

O documento – que contém uma s?ntese da plataforma do candidato – foi entregue nos munic?pios de Garanhuns, no Agreste, e Salgueiro, no Sertão.

Formado pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em 1988, Ricardo Coelho fez pós-graduação, mestrado e doutorado na Bélgica.

No MPPE, atuou nas promotorias de Justiça das varas da Fazenda e defesa do consumidor, no Recife.