Por Cec?lia RamosRepórter do Blog Sem citar o nome do governador eleito Eduardo Campos (PSB), o governador Mendonça Filho deu um jeito de rebater, na tarde de hoje, as cr?ticas que tem recebido dos socialistas.
O pefelista apresentou números, tabelas e dados para rebater o mantra da equipe de transição de Eduardo: "Pernambuco tem frágil equil?brio financeiro". "Não vamos alimentar sofismas nem parábolas.
O homem público tem que ser direto.
Os projetos que são enviados para a Assembléia estão baseados em argumentos técnicos e não pol?ticos.
Quero que digam objetivamente qual é o projeto que provocará preju?zo ao Estado.
As pessoas têm que assumir publicamente a cr?tica", disse Mendonça, citando o pacote de projetos enviados pelo Executivo para a Assembléia Legislativa.
Das 32 matérias, dez são consideradas polêmicas para os deputados oposicionistas, sob a alegação de que podem comprometer as finanças do futuro governo.
Leia mais aqui. "Importante aproveitar o momento para colocar à imprensa os dados financeiros do Estado, porque muitas vezes a polêmica se extende além de instâncias objetivas.
No Brasil temos parâmetros de avaliação dos Estados.
Não há como discutir equil?brio financeiro a partir de subjetividade", destacou o governador pefelista.
Questionado se o desabafo era para calar Eduardo e equipe, Mendonça se reportou novamente aos números. "Não tenho dom de calar ninguém.
Quando há um dado fácil de ser avaliado a partir de um parâmetro universal, não há como desviar interpretação".
Dado o recado, Mendonça fez chegar aos jornalistas a papelada detalhando a radiografia financeira do Estado: informações sobre receita corrente, despesas com pessoal, d?vida pública e comparativo com outros Estados.
Mendonça insistiu, particularmente, na seguinte informação: "Reduzimos a d?vida pública em R$ 3,4 bilhões (era R$ 7,6 bilhões e passou para R$ 4,2 bilhões)".
E frisou: "São dados acompanhados pelo Tesouro Nacional.
Não são exclusivos do Estado".
Sobre o relatório elaborado pela equipe de transição socialista e entregue a Eduardo: "Prefiro não comentar porque não li o relatório.
Não estou disposto a estabelecer polêmica a partir de avaliações subjetivas.
A posição de Pernambuco é de equil?brio e é um dos Estados em melhor situação do Pa?s.
E me orgulho em dizer isso a população.
Nunca Pernambuco viveu um momento tão positivo em pol?ticas públicas em sua história recente".
Sobre viver um terceiro turno: "Encerrei o processo eleitoral no dia 29 de outubro.
Reconheci e assumi a derrota.
Naquele instante encerrei o debate eleitoral".
Com informações de Ines Andrade, repórter de Economia do JC.