O deputado João Correia (PMDB-AC) se juntou, hoje, à turma que protesta apelando para greve de fome.
Os expoentes desse movimento do regime forçado este ano foram o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PMDB), que queria porque queria ser o presidenciável do partido, e o bispo Frei Luiz Cappio, da Bahia, que implica com a Transposição do São Francisco.
O caso de Correia é mais sério.
Ele fechou a boca como forma de se defender da acusação de envolvimento com a máfia dos sanguessugas.
O deputado disse que só irá deixar o plenário depois que seu processo for julgado pelo Conselho de Ética da Câmara.
Descolado e disposto a chamar atenção, Correia já foi autorizado pela assessoria da Casa a passar a noite no plenário.
Ele disse que irá tomar apenas água até que sua reivindicação seja atendida, segundo noticiou a Folha Online. "Estou tentando me defender há 220 dias, desde quando meu nome foi citado na CPI dos Sanguessugas.
Fui massacrado e não tenho competência para conviver com isso (sob suspeita).
Sou professor e tenho que tomar minha vida de volta", afirmou à reportagem da Folha Online.
O deputado foi acusado por Luiz Antonio Trevisan Vedoin, sócio da Planam, de ter recebido R$ 12 mil da empresa em troca de apresentar emenda para a compra de ambulâncias por prefeituras do Acre.
O parlamentar nega qualquer v?nculo com o esquema, mas admite que destinou três emendas para ambulâncias, sendo que uma delas beneficiou a Planam.